Para que(m) Mercosul? : ingerÃncias polÃtico-estratÃgicas e empresariais na polÃtica externa brasileira

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Atà que ponto o insulamento burocrÃtico do Itamaraty gerou continuidade de polÃtica externa brasileira? Sem ignorar o peso de fatores histÃricos estruturais, vislumbra-se a associaÃÃo de projetos polÃticos domÃsticos de desenvolvimento a perspectivas de inserÃÃo internacional ora mais alinhadas à divisÃo internacional do trabalho tradicional, ora mais tendente a apostar na substituiÃÃo de importaÃÃes e no incremento de exportaÃÃes. Reitera-se o pressuposto da ingerÃncia da polÃtica domÃstica na polÃtica externa, destacando a relevÃncia dos interesses da elite econÃmica nacional para a definiÃÃo das prioridades e investimentos federais em relaÃÃes internacionais. Nesse contexto, o destaque conferido pelo governo em curso na integraÃÃo regional deve ser cotejado com a evoluÃÃo da percepÃÃo do empresariado brasileiro sobre o tema. ReaÃÃes contra a utilidade do Mercosul para os interesses exportadores brasileiros questionam os custosos investimentos pÃblicos na diminuiÃÃo das assimetrias regionais. A responsabilidade assumida pelo governo Lula quanto à viabilizaÃÃo do Mercosul, portanto, justifica-se por um projeto estratÃgico de lideranÃa perifÃrica, alÃm do potencial de lucros a auferir no comÃrcio com o Bloco e seus parceiros regionais

ASSUNTO(S)

atividade polÃtica empresarial mercosul lideranÃa regional corporate policy activity regional leadership lula government polÃtica externa governo lula mercosul ciencia politica brazilian foreign policy

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