Papel do gap aéreo-ósseo pré-operatório no desfecho do zumbido após timpanoplastia para otite média crônica com zumbido
AUTOR(ES)
Kim, Hong Chan, Jang, Chul Ho, Kim, Young Yoon, Seong, Jong Yuap, Kang, Sung Hoon, Cho, Yong Beom
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-03
RESUMO
Resumo Introdução Relatos anteriores indicaram que a cirurgia no ouvido médio pode melhorar parcialmente o zumbido após a cirurgia. No entanto, até agora, nenhum fator influenciador foi determinado para o resultado do zumbido após cirurgia de ouvido médio. Objetivo O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre o gap aéreo-ósseo pré-operatório e o desfecho do zumbido após timpanoplastia do tipo I. Método Setenta e cinco pacientes com zumbido, com mais de 6 meses de sintomas de otite média crônica no lado ipsilateral que eram refratários ao tratamento médico foram incluídos nesse estudo. Todos os pacientes foram avaliados através de otoendoscopia, audiometria tonal/vocal, questionário utilizando a escala visual analógica e o questionário tinnitus handicap inventory para sintomas de zumbido antes e 6 meses após a timpanoplastia. A influência da condução óssea pré-operatória, gap aéreo-ósseo pré-operatório e pós-operatório sobre o desfecho do zumbido após a operação foi analisada. Resultados e conclusão Os pacientes foram divididos em dois grupos com base na condução óssea pré-operatória de menos de 25 dB (n = 50) ou mais de 25 dB (n = 25). A melhora do zumbido pós-operatória em ambos os grupos mostrou significância estatística. Pacientes com gap aéreo-ósseo pré-operatório inferior a 15 dB não apresentaram melhora no zumbido pós-operatório utilizando a escala visual analógica (p = 0,889) e o tinnitus handicap inventory (p = 0,802). Entretanto, pacientes com gap aéreo-ósseo pré-operatório maior do que 15 dB apresentaram melhoria estatisticamente significante no zumbido pós-operatório com a escala visual analógica (p < 0,01) e o tinnitus handicap inventory (p = 0,016). A mudança pós-operatória no zumbido mostrou significância em comparação com o zumbido pré-operatório usando a escala visual analógica (p = 0,006). No entanto, a correlação entre a redução no escore da escala visual analógica e gap aéreo-ósseo (p = 0,202) ou entre a redução no escore do tinnitus handicap inventory e gapaéreo-ósseo (p = 0,290) não foi significativa. Sugerimos que o gapaéreo-ósseo pré-operatório possa ser um preditor de desfecho do zumbido após timpanoplastia em otite média crônica com zumbido.
ASSUNTO(S)
zumbido timpanoplastia tipo i gap aéreo-ósseo pré-operatório
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