Papel da talidomida como manutenção após transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas em mieloma múltiplo

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-08

RESUMO

Grandes progressos foram obtidos nos últimos anos no tratamento do mieloma múltiplo (MM). Quimioterapia em altas doses seguida de transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas (TCTH) e a utilização de novas drogas, como a talidomida, lenalidomida e bortezomibe, mudaram completamente o cenário de tratamento do MM. O TCTH tornou-se padrão na abordagem de pacientes com MM recém-diagnosticado e idade inferior a 65 anos. Esta estratégia foi testada em estudos multicêntricos e randomizados, que demonstraram uma vantagem em termos de sobrevida global para os pacientes submetidos a TCTH. Infelizmente, a grande maioria dos pacientes irá recair em poucos anos após o TCTH. Estratégias de manutenção ou consolidação foram então desenvolvidas com o intuito de melhorar estes resultados. A talidomida foi testada como manutenção em pelo menos quatro estudos randomizados, tendo sido demonstrado um impacto favorável em termos de taxa de resposta e prolongamento da sobrevida global.

ASSUNTO(S)

mieloma múltiplo talidomida transplante autólogo de células-tronco hematopoéticas

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