Papel da MMP-2 e MMP-9 na Resistência à Terapia Medicamentosa em Pacientes com Hipertensão Arterial Resistente

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Cardiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

02/06/2015

RESUMO

Resumo Fundamento: A despeito da crescente evidência do importante papel das metaloproteinases da matriz extracelular (MMP-9 e MMP-2) na fisiopatologia da hipertensão, o perfil dessas moléculas na hipertensão arterial resistente (HAR) permanece desconhecido. Objetivo: Comparar os níveis plasmáticos de MMP-9 e MMP-2 e seus inibidores teciduais (TIMP-1 e TIMP-2, respectivamente), assim como as suas razões MMP-9/TIMP-1 e MMP-2/TIMP-2, entre pacientes com HAR controlada (HARC, n = 41) e HAR não controlada (HARNC, n = 35). Além disso, a associação desses parâmetros com as características clínicas, pressão arterial (PA) de consultório e rigidez arterial (determinada pela velocidade da onda de pulso) foi avaliada nesses subgrupos. Métodos: Este estudo incluiu 76 indivíduos com HAR submetidos a exame físico, eletrocardiografia e exames laboratoriais para a avaliação de parâmetros bioquímicos. Resultados: Valores semelhantes de MMP-9, MMP-2, TIMP-1, TIMP-2, e razões MMP-9/TIMP-1 e MMP-2/TIMP-2 foram encontrados nos subgrupos HARNC e HARC (p > 0,05). Observou-se uma correlação significativa entre PA diastólica (PAD) e razão MMP-9/TIMP-1 (r = 0,37; p = 0,02) e PAD e MMP-2 (r = -0,40; p = 0,02) no subgrupo HARNC. Por outro lado, não se observou correlação no subgrupo HARC. Os modelos de regressão logística demonstraram que MMP-9, MMP-2, TIMP-1, TIMP-2 e suas razões não se associaram com a falta de controle da PA. Conclusão: Esses achados sugerem que MMP-2 e MMP-9 não afetem o controle da PA em indivíduos com HAR.

ASSUNTO(S)

metaloproteinases da matriz hipertensão/fisiopatologia endopeptidases hiperaldosteronismo/ fisiopatologia

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