PANCREATIC SPLENOSIS MIMICKING NEUROENDOCRINE TUMORS:

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Gastroenterol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-03

RESUMO

ContextoA esplenose pancreática é uma afecção benigna que pode mimetizar uma neoplasia pancreática.ObjetivoDescrever o papel da ecoendoscopia associada à punção aspirativa com agulha fina ecoguiada (EE-PAAF) dos nódulos de pâncreas suspeitos de esplenose pancreática.MétodoDe 1997 a 2011, pacientes com tumores sólidos de pâncreas sugestivos de esplenose pancreática, conforme achados de exames de imagem por tomografia computadorizada e/ou ressonância magnética foram encaminhados para EE-PAAF. Os casos com esplenose pancreática confirmada pela ecoendoscopia ou pela cirurgia foram incluídos. Os achados endossonográficos e os aspectos clinicopatológicos foram analisados.ResultadosDois mil e sessenta pacientes com tumores sólidos do pâncreas foram submetidos a EE-PAAF. Quatorze (0,6%) casos com esplenose pancreática foram encontrados. Após emprego dos critérios de exclusão, 11 pacientes foram selecionados. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (7), jovens (idade média: 42 anos) e assintomáticos (8). A imagem ecoendoscópica isolada suspeitou de esplenose pancreática em 6 casos, e tumores neuroendócrinos em outros 5 casos. A esplenose pancreática foi detectada mais comumente na cauda do pâncreas, era redonda, hipoecogênica, com padrão homogêneo, bordos regulares bem delimitados e com cintilografia negativa para os receptores de somatostatina. O diâmetro médio dos nódulos foi de 2,15 cm. A microhistologia obtida pela EE-PAAF confirmou o diagnóstico em 9/10 pacientes.ConclusãoA esplenose pancreática pode ser diagnosticada pela punção aspirativa com agulha fina ecoguiada. A microhistologia evita cirurgias desnecessárias e tranquiliza pacientes assintomáticos com nódulos pancreáticos hipoecogênicos, homogêneos e com bordos bem definidos.

ASSUNTO(S)

neoplasias pancreáticas tumores neuroendócrinos esplenose endossonografia biopsia por agulha fina

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