PALAVRA MÍNIMA EM PORTUGUÊS EUROPEU: A ORALIZAÇÃO DE ABREVIAÇÕES
AUTOR(ES)
VELOSO, João
FONTE
Alfa, rev. linguíst. (São José Rio Preto)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-03
RESUMO
RESUMO Entre as restrições fonológicas a que qualquer cadeia fonética está obrigatoriamente sujeita para poder ser aceite como uma palavra da língua conta-se a Condição de Minimalidade (CM), que impõe uma quantidade mínima de material fonológico que deve ser contido por qualquer palavra. A CM costuma ser medida em termos de peso silábico ou de extensão silábica. Sendo discutível se se trata de uma restrição verdadeiramente universal, estudos anteriores relativos ao português têm-se dividido quanto à sua operacionalidade na fonologia desta língua. Neste estudo, avaliaremos a funcionalidade da CM na constituição do léxico do português através da oralização de abreviações, assumida como um processo produtivo em português. A partir de um estudo empírico realizado com um grupo de falantes nativos do português europeu contemporâneo (PEC), propomos (i) que a CM seja uma condição fonológica operacional nesta língua e (ii) que o critério a que ela obedece em PEC seja um critério de ordem puramente linear e segmental. De acordo com a proposta aqui apresentada, respeitam a CM em PEC cadeias com três ou mais segmentos, independentemente do peso silábico ou da extensão silábica.
ASSUNTO(S)
condição de minimalidade peso silábico palavra restrições de palavridade boa formação
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