PAHs in cultured mussels Perna perna from a Southeastern Brazilian Bay
AUTOR(ES)
Yoshimine, Renato V., Carreira, Renato S.
FONTE
J. Braz. Chem. Soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
31/07/2012
RESUMO
A presença e a distribuição de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) foram avaliadas pela primeira vez em mexilhões cultivados na Baía de Ilha Grande, o principal polo de maricultura do Estado do Rio de Janeiro, no sudeste do Brasil. As análises de HPASs no tecido dos mexilhões foram realizadas em triplicata por cromatografia em fase gasosa acoplada a espectrômetro de massas (GC-MS) em amostras compostas (cada uma com dez indivíduos), coletadas em 2011 em seis fazendas de cultivo. A concentração média para o total de HPAs (38 compostos), excluindo-se uma fazenda, foi de 14,00 ± 8,53 ng g-1, enquanto que para os 16 HPAs prioritários a média foi de 9,51 ± 4,78 ng g-1. Esses valores caracterizam os mexilhões cultivados como tendo baixo nível de contaminação por HPAs. A exceção foi a fazenda localizada em Mombaça, onde o total de HPAs de 584 ng g-1 (16 HPAs igual a 22,4 ng g-1) e o perfil dos HPAs individuais sugerem contaminação moderada por fontes petrogênicas. Todas as concentrações medidas estão abaixo do limite estabelecido por agências internacionais de meio ambiente e de saúde que podem representar risco para a saúde humana devido ao consumo de mexilhões.
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