Padrões espaciais e temporais da mortalidade de motociclistas em estado do nordeste brasileiro no século XXI
AUTOR(ES)
Souza, Carlos Dornels Freire de; Machado, Michael Ferreira; Quirino, Túlio Romério Lopes; Leal, Thiago Cavalcanti; Paiva, João Paulo Silva de; Magalhães, Ana Paula Nogueira de; Santos, Victor Santana; Magalhães, Mônica Avelar Figueiredo Mafra; Mariano, Renato de Souza; Silva, Rafael Rodrigues da; Yamashita, Miyuki
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-04
RESUMO
Resumo Este trabalho objetivou analisar a tendência e a distribuição espacial da mortalidade de motociclistas em acidentes de transporte no estado de Alagoas. Trata-se de um estudo ecológico referente a todos os óbitos decorrentes de acidentes motociclísticos no estado no período 2001-2015. Os dados de mortalidade foram obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). As taxas de mortalidade foram calculadas e estratificadas por sexo. Para a análise de tendência, foi empregado o modelo de regressão por pontos de inflexão. Calculou-se a Variação Percentual Anual (VPA). Significância de 5%. Para a análise espacial, aplicou-se modelagem bayesiana empírica local, estatística de Moran e estatística de varredura espacial. Foram registrados 1.458 óbitos de motociclistas no período estudado, sendo 91,3% homens. Três comportamentos temporais foram observados nessa população: crescimento (2001-2005), padrão estacionário (2005-2013) e declínio a partir de 2013. As maiores taxas foram observadas no agreste e sertão. Cinco aglomerados espaciais foram evidenciados no que se refere à mortalidade geral e masculina, todos situados no agreste e sertão alagoanos. A modelagem mostrou redução da mortalidade a partir de 2013 e a análise espacial evidenciou que o problema é mais grave no interior do estado.
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