Padrões de diversidade de Sphingidae (Lepidoptera) no dossel de floresta ombrófila na Amazônia central, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Amaz.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-04

RESUMO

RESUMO Foram realizadas coletas sistemáticas de Sphingidae no dossel de floresta ombrófila densa na Amazônia central utilizando-se armadilha luminosa. As coletas ocorreram em uma floresta primária de terra firme, na bacia do Rio Cuieiras, a 34 m de altura na torre da Estação Experimental de Silvicultura Tropical, Manaus, Amazonas, Brasil. Foi utilizado um lençol branco iluminado com uma lâmpada de luz mista de mercúrio e uma lâmpada de luz negra UV-BLB. As mariposas foram coletadas mensalmente durante o ano de 2004, em três noites consecutivas de lua minguante e/ou lua nova, sempre das 18:00 às 06:00h. Foram coletados 1748 espécimes, dos quais 769, por serem comuns, foram identificados, marcados e soltos. Foram obtidos 1485 machos e 263 fêmeas, pertencentes a 21 gêneros e 52 espécies. Xylophanes foi representado por sete espécies, seguido por Erinnyis com seis. As espécies mais abundantes foram Pseudosphinx tetrio (169 espécimes), Pachylia darceta (162), Erinnyis ello ello (154), Isognathus excelsior (151) e Callionima parce (139). A curva de acumulação de espécie mostrou que em torno do oitavo mês de coleta, a riqueza de espécies tendeu a estabilizar. Foi possível observar ainda que a composição de esfingídeos mudou significativamente ao longo da noite. Todos os registros são novos para o dossel de floresta na Amazônia central.

ASSUNTO(S)

atividade de voo composição de espécies dossel floresta amazônica riqueza de espécies

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