Padrões de acessos a informações sobre proteção antiUV durante os verões brasileiros: haveria um “efeito verão”?
AUTOR(ES)
Vasconcellos-Silva, Paulo Roberto, Griep, Rosane Harter, Souza, Miriam Carvalho de
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-08
RESUMO
ResumoPadrões de buscas na internet (queries) vinculados a “janelas” de interesses coletivos têm sido objeto de crescente investigação no campo da saúde pública. O presente artigo pretende identificar padrões de queries acerca de informações sobre a proteção da pele perante a exposição excessiva à radiação UV – o que aqui chamamos de “efeito verão”. Para estimar os acessos ao site do Instituto Nacional de Câncer – notória fonte de recursos informativos sobre prevenção – foi usado um software (Log analyzer) que mensura o volume de acessos a conteúdos específicos. Durante 48 meses foram acompanhadas as páginas sobre proteção da pele e autoexame (páginas de interesse). Observou-se que, embora a média de acessos tenha crescido significativamente, os resultados da análise de variância não mostraram diferenças significativas entre os realizados no verão e os feitos nos demais meses (p = 0,7491). A percepção da intensa exposição ao sol de verão não incentivou interesse suplementar por buscas sobre prevenção. Discute-se se a dissonância entre o conhecimento individual acerca do próprio estado de saúde em relação às medidas ligadas à sua preservação, pois talvez exerçam “influências antiprevenção” sobre o interesse coletivo a respeito da proteção da saúde.
ASSUNTO(S)
internet e saúde câncer de pele prevenção primária meios de comunicação em massa
Documentos Relacionados
- Virchow e os sambaquis brasileiros: um evolucionismo antidarwinista
- Impacto da Lei Sarbanes-Oxley sobre os ADR's brasileiros: análise empírica
- Notas sobre o "efeito de presença" da representação
- Os Autores brasileiros não citam os autores brasileiros: Nada mudou desde 1994
- A França Antártica e a criação de padrões narrativos sobre o Brasil e os brasileiros