Padrões da distribuição espacial do Aedes aegypti e Aedes albopictus em uma zona de transição no Rio de Janeiro, Brasil
AUTOR(ES)
Honório, Nildimar Alves, Castro, Márcia Gonçalves, Barros, Fábio Saito Monteiro de, Magalhães, Mônica de Avelar Figueiredo Mafra, Sabroza, Paulo Chagastelles
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-06
RESUMO
Dengue tornou-se a mais importante doença viral transmitida por vetores no Brasil. O transporte humano de ovos resistentes à dessecação permitiu que seus dois mais importantes vetores, Aedes aegypti e Ae. albopictus, se tornassem cosmopolitas. Neste artigo, nós avaliamos a variação sazonal e espacial da abundância de larvas de Ae. aegyptie Ae. albopictus por meio de uma pequena escala espacial de zona de transição entre uma área urbana e uma área florestal do Rio de Janeiro, Brasil. Foram instaladas quarenta ovitrampas em cada área dos dez locais caracterizados por diferente densidade populacional humana e cobertura vegetal. Ovos e larvas foram coletados durante três semanas no verão e inverno de 2002 e 2003. Ae. albopictus foi predominantemente encontrado nas áreas com maior cobertura vegetal enquanto que nas áreas urbanizadas (comunidades), Ae. aegypti foi mais abundante. Ambas as espécies apresentaram pico durante a estação chuvosa. Esse padrão de distribuição das formas imaturas pode refletir no raio de vôo do adulto, favorecer a co-ocorrência de larvas dessas espécies nessa pequena escala espacial da zona de transição entre as áreas urbana e de floresta.
ASSUNTO(S)
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