Pacientes com depressão maior têm menor sensibilidade a contraste visual que indivíduos saudáveis
AUTOR(ES)
Nogueira, Renata Maria Toscano Barreto Lyra, Santos, Natanael Antonio dos
FONTE
Estudos de Psicologia (Natal)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-04
RESUMO
O objetivo foi medir a sensibilidade ao contraste, SC, visual de grades senoidais circulares concêntricas com frequências espaciais de 0,25; 4 e 8 cpg, ciclos por grau de ângulo visual, em adultos saudáveis e com depressão maior. Foram estimadas a SC de 20 participantes, 10 saudáveis e 10 participantes com depressão maior, utilizando o método psicofísico da escolha forçada e luminância média de 0,7 cd/m². Todos os participantes apresentavam acuidade visual normal ou corrigida e estavam livres de doenças identificáveis. Os resultados mostraram que a SC visual máxima ocorreu na faixa de 0,25 cpg para os dois grupos. Os resultados demonstraram ainda que a SC visual dos participantes com depressão maior foi mais baixa do que a dos participantes saudáveis (p < 0,05), pois os participantes com transtorno precisaram de mais contraste para detectar as frequências espaciais testadas. Estes resultados sugerem alterações na percepção visual relacionadas à depressão maior.
ASSUNTO(S)
percepção visual sensibilidade ao contrate frequências espaciais método psicofísico
Documentos Relacionados
- Pacientes com nefrolitíase e hipertensão arterial tem maior calciúria do que aqueles com nefrolitíase ou hipertensão isoladas
- Avaliação da sensibilidade ao contraste em pacientes com migrânea
- A avaliação dos possíveis fatores que afetam a função de sensibilidade ao contraste em pacientes com síndrome de Sjögren primária
- Perfil dos indivíduos diagnosticados com depressão maior no Estado de Minas Gerais, Brasil
- Ecocardiografia com contraste: tem futuro?