Pacientes com angina instável tratados por meio de intervenções coronarianas percutâneas no novo milênio: o que os caracteriza?
AUTOR(ES)
Peixoto, Daniele da Silva, Tanajura, Luiz Fernando Leite, Sousa, Amanda G. M. R., Centemero, Marinella Patrizia, Chaves, Áurea Jacob, Maia, Júlio de Paiva, Fonseca, Alberto Gomes Taques, Mattos, Luiz Alberto Piva e, Feres, Fausto, Sousa, José Eduardo M. R.
FONTE
Arquivos Brasileiros de Cardiologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-01
RESUMO
OBJETIVO: Identificar os perfis clínico/angiográfico e relacionados ao procedimento de pacientes com angina instável atendidos em um hospital terciário e tratados por meio de intervenções coronarianas percutâneas. MÉTODOS: Estudo de uma casuística consecutiva de 1.413 pacientes, selecionados a partir de um banco de dados informatizado e revascularizados percutaneamente no triênio 2002-2004. Não houve critérios de inclusão/exclusão. RESULTADOS: Hipertensão arterial sistêmica (74%) e hipercolesterolemia (65%) foram os fatores de risco clássicos para doença coronariana mais observados. Antecedentes de infarto do miocárdio e cirurgia de revascularização miocárdica foram respectivamente observados em 28% e 24% dos casos. Os subgrupos mais comumente tratados foram o IIB (48%) e IIIB (28%). O clopidogrel foi prescrito a 51% dos pacientes, enquanto os inibidores IIb IIIa foram utilizados em 7%. Doença coronariana multiarterial na cinecoronariografia diagnóstica ocorreu em 42% dos casos. Lesões-alvo tipo B2 ou C foram tratadas em 64%, das quais 94% situavam-se em vasos naturais. Lesões reestenóticas foram dilatadas em 5% dos pacientes. Todas as intervenções foram realizadas utilizando os stents coronarianos, a maioria dos quais (67%) do tipo convencional. CONCLUSÕES: 1) os subgrupos IIB e IIIB foram os mais comumente tratados (76%); 2) o clopidogrel foi o antitrombótico mais prescrito (51%); 3) a coronariopatia multiarterial foi observada em 42% dos casos, com predomínio de lesões-alvo complexas e situadas em vasos naturais; 4) a técnica de dilatação predominante foi o implante dos stents coronarianos.
ASSUNTO(S)
angina instável angioplastia coronariana
Documentos Relacionados
- Por que precisamos de um novo Registro Nacional em Intervenções Coronárias Percutâneas?
- O FENÔMENO DO ABANDONO ESCOLAR NA EUROPA DO NOVO MILÊNIO: Dados, políticas, intervenções e perspectivas
- Marcadores inflamatórios intracoronarianos após intervenções coronarianas percutâneas
- O evangelho no novo milênio: o uso da Web 2.0: uma parceria possível
- Acesso radial em intervenções coronarianas percutâneas: panorama atual brasileiro