Paciente com tromboflebite pode fazer atividade física, musculação e academia?
AUTOR(ES)
Núcleo de Telessaúde Espírito Santo
FONTE
Núcleo de Telessaúde Espírito Santo
DATA DE PUBLICAÇÃO
12/06/2023
RESUMO
Evitar exercícios extremos como academia é recomendado a fim de evitar algum tipo de dano às veias superficiais afetadas. O quadro clínico é típico e consiste em dor, edema, eritema, hipersensibilidade e endurecimento da veia afetada. O processo em geral segue um curso benigno e autolimitado com remissão completa
. Durante o tratamento da tromboflebite, os pacientes são encorajados a evitar a imobilidade, ficar ativo para manter a circulação do sangue e continuar suas atividades diárias normais, incluindo o caminhar normal.
O tratamento da tromboflebite depende da etiologia, extensão e sintomas. A ultrassonografia doppler fornece uma avaliação precisa da extensão da doença e, portanto, permite a administração de um tratamento específico. O envolvimento das veias colaterais ou tributárias ou junções safeno-poplítea ou safeno-femoral aumenta de risco de complicações tromboembólicas envolve o uso de anticoagulante. Na ausência de risco de trombose venosa profunda, os objetivos do tratamento consistem em: a) aliviar sintomas (reduzir a inflamação das veias envolvidas e tecidos vizinhos); b) prevenir extensão e evitar recorrência da trombose em trombose venosa profunda; e c) prevenir complicações tromboembólicas. O uso de analgésicos e anti-inflamatórios locais ou sistêmicos não esteroides, compressão e mobilização são os pilares da terapia: uso de meias de compressão, elevação do membro afetado quando estiver descansando e evitar ficar sentado ou em pé parado para reduzir inflamação e inchaço.
As causas são relacionadas a lesões que agridem a parede da veia superficial e, na maioria das vezes, à complicação das varizes dos membros inferiores. Os fatores de risco potenciais são os mesmos da trombose venosa profunda: condição hereditária que aumenta o risco de coágulos sanguíneos; câncer e alguns tratamentos de câncer (quimioterapia); fluxo sanguíneo limitado devido a um ferimento, cirurgia ou imobilidade; longos períodos de inatividade que diminuem o fluxo sanguíneo, como ficar sentado por um longo tempo, como em carro, caminhão, ônibus, trem ou avião); após a cirurgia ou uma lesão grave; gravidez e as primeiras 6 semanas após o parto; ter mais de 40 anos (embora coágulos possam se formar em qualquer idade); estar acima do peso; uso de nicotina; uso de pílulas anticoncepcionais ou terapia hormonal, inclusive para tratamento dos sintomas da pós-menopausa; inserção de um cateter venoso central ou marca-passo
.
Atributos da APS: Longitudinalidade – o acompanhamento do paciente com tromboflebite ao longo do tempo pela mesma equipe pode favorecer a identificação precoce de possíveis complicações com possibilidades de intervenção em tempo oportuno
.
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ASSUNTO(S)
cuidados primários de saúde enfermeiro k94 flebite e tromboflebite exercício físico tromboflebite
ACESSO AO ARTIGO
https://aps-repo.bvs.br/aps/paciente-com-tromboflebite-pode-fazer-atividade-fisica-musculacao-e-academia/Documentos Relacionados
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