Oxybutynin and tolterodine for treatment of neurogenic detrusor overactivity: a pharmacoeconomic evaluation in the Brazilian context
AUTOR(ES)
Suguino, Rodrigo Silva, Martins, Gisele, Campos, Brunna Carvalho Viana, Bessa, Raylayne Ferreira, Polli, Démerson André, Funez, Mani Indiana, Volpe, Cris Renata Grou
FONTE
Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
A terapia antimuscarínica é vista como primeira escolha para o tratamento da hiperatividade detrusora de origem neurológica (HDON). No entanto, a maioria dos antimuscarínicos existentes é amplamente estudada em pacientes portadores de hiperatividade detrusora idiopática. Assim, existe escassez de pesquisas que avaliam esses fármacos na problemática da HDON, principalmente em termos de estudos de custo-efetividade. Diante isso, um estudo farmacoeconômico foi realizado (baseado no índice de preço máximo ao consumidor) para comparar os custos e a efetividade da oxibutinina e da tolterodina, em duas diferentes formulações, cápsulas de liberação imediata (LI) e controlada (LC), para o tratamento da HDON. Uma revisão sistemática da literatura foi conduzida para obtenção de dados urodinâmicos e clínicos relevantes (baseado em opinião de especialistas), quanto aos efeitos desses fármacos em pacientes com distúrbios urológicos de origem neurológica. Após essa etapa, um estudo farmacoeconômico foi conduzido e os custos envolvidos foram calculados sobre cada percentual de efetividade obtido, num horizonte temporal de 1 mês e 1 ano. A melhor razão de custo-efetividade (RCE) quanto aos parâmetros urodinâmicos foi obtida com uso de oxibutinina LI. Quantos aos parâmetros clínicos, oxibutinina LI e LC tiveram as melhores RCE. Baseando-se nos principais parâmetros urológicos analisados, oxibutinina LI foi considerada o antimuscarínico mais custo-efetivo.
ASSUNTO(S)
bexiga urinária neurogênica antagonistas muscarínicos economia farmacêutica
Documentos Relacionados
- Botulinum toxin A for the treatment of neurogenic detrusor overactivity in multiple sclerosis patients
- Idiopathic and neurogenic detrusor overactivity: do the different patterns have urodynamic characteristics related to gender or neurological condition?
- Experience with different botulinum toxins for the treatment of refractory neurogenic detrusor overactivity
- OnabotulinumtoxinA for neurogenic detrusor overactivity and dose differences: a systematic review
- Botulinum toxin A in the treatment of spinal cord injury patients with refractory neurogenic detrusor overactivity