[Oxigenoterapia hiperbárica na cicatrização de feridas em camundongos]

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-03

RESUMO

RESUMO Investigaram-se os efeitos locais e sistêmicos da oxigenoterapia hiperbárica em camundongos BALB / C, submetidos a dois tempos de exposição diferentes, sob atmosfera 2,4 (ATM). Quinze animais foram divididos em três grupos (GI, GII e controle) e submetidos à excisão cirúrgica de fragmento de pele de aproximadamente um centímetro quadrado da região dorsal. As feridas foram tratadas e acompanhadas por 21 dias. No grupo controle, a ferida foi limpa uma vez ao dia, com solução estéril de NaCl 0,9%. Camundongos GI e GII foram submetidos à oxigenoterapia hiperbárica diária de 30 ou 60 minutos de sessões, respectivamente. As feridas foram fotografadas a cada três dias, e suas superfícies analisadas por um analisador de imagens. Aos 21 dias, todos os animais foram submetidos à eutanásia para análise histopatológica da pele, do pulmão e do fígado, em busca de eventuais alterações na cicatrização da ferida ou nos órgãos analisados. Animais pertencentes ao GI apresentaram cicatrização mais rápida de feridas cutâneas em comparação aos outros grupos. Já os animais do GII apresentaram retardo na cicatrização da ferida e alterações pulmonares e microcirculatórias. Esses achados permitem concluir que o tempo de exposição ao oxigênio em ambiente hiperbárico é fundamental e pode auxiliar ou atrapalhar a cicatrização de feridas cutâneas ou mesmo ser deletério para outros órgãos.

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