Óxido nítrico e tolerância ao arsênio em aguapé / Nitric oxide and tolerance to arsenic in water hyacinth

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

16/02/2011

RESUMO

Plantas de aguapé (Eichhornia crassipes (Mart.) Solms) foram submetidas a níveis tóxicos de arsênio (As) com o objetivo de induzir o estresse oxidativo e avaliar o papel do óxido nítrico (NO), fornecido via nitroprussiato de sódio (SNP), como agente atenuante desse estresse. As plantas foram tratadas com 20 μM de As, com ou sem SNP, na concentração de 100 μM, adicionados à solução nutritiva, durante 24 horas. A concentração de peróxido de hidrogênio (H2O2), ânion superóxido (O2 .-) e malonaldeído (MDA) foram determinadas, além da atividade das enzimas dismutase do superóxido (SOD), catalase (CAT), peroxidase (POX) e a concentração interna de As. A integridade de membrana da raiz foi inferida através de coloração utilizando-se solução de Azul de Evans. A presença do SNP em conjunto com o As resultou em maiores concentrações desse metaloide nas raízes e maior translocação para as folhas. Apesar disso, a concentração de H2O2, O2 .- e MDA foi menor em comparação com as plantas tratadas apenas com As, assim como a atividade das enzimas SOD e POX. Porém, a CAT apresentou maior atividade nas etapas iniciais de tratamento. O papel protetor do NO diminuiu os danos oxidativos induzidos por As, o que também ficou evidente a partir da coloração para a detecção da integridade da membrana plasmática. Assim, verificou-se que o NO, fornecido pelo SNP, ameniza a toxidez em raízes de aguapé induzida pelo As.

ASSUNTO(S)

macrófita aquática Óxido nítrico biologia geral nitric oxide aquatic macrophyte toxicity

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