Osteoporotic fractures of proximal femur: clinical and epidemiological features in a population of the city of São Paulo
AUTOR(ES)
Ramalho, Ana Claudia, Lazaretti-Castro, Marise, Hauache, Omar, Vieira, José Gilberto, Takata, Edmilson, Cafalli, Francisco, Tavares, Fernando
FONTE
Sao Paulo Medical Journal
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-03
RESUMO
CONTEXTO: Acredita-se que por volta de 25% das mulheres menopausadas nos EUA venham a sofrer de alguma fratura óssea em decorrência da osteoporose. Fraturas proximais de fêmur são associadas com maior número de mortes, incapacidade e custo médico maior do que as outras fraturas osteoporóticas juntas (vertebral e rádio distal). OBJETIVO: Avaliar características clínicas e epidemiológicas de pacientes com fratura proximal de fêmur em hospitais de São Paulo. TIPO DE ESTUDO: Transversal retrospectivo. LOCAL: Hospital São Paulo e Hospital do Servidor Público Estadual "Francisco Morato Oliveira". PARTICIPANTES: Pacientes com idade igual ou superior à 65 anos, internados com fratura proximal de fêmur nos hospitais acima citados entre março e novembro de 1996 (n = 73). Esse grupo foi comparado a pacientes ambulatoriais, de mesma idade, sem fratura proximal de fêmur (n = 50). INTERVENÇÃO: Avaliação de dados antropométricos (peso, altura, índice de massa corpórea), hábitos de vida (atividade física, tabagismo, ingesta de cálcio, álcool e café), antecedentes ginecológicos (menarca, menopausa, gestações e amamentações), tipo de fratura, doenças concomitantes e medicações em uso. VARIÁVEIS ESTUDADAS: Para comparação dos diferentes hábitos entre os dois grupos, utilizamos o teste do Qui-quadrado; demais dados foram comparados por teste não paramétrico de Mann-Whitney; sendo significante P £ 0, 05. RESULTADOS: Observamos predomínio de fratura proximal de fêmur no sexo feminino (3, 3 mulheres/1 homem) com aumento progressivo da frequência de fratura proximal de fêmur com avançar da idade em ambos os sexos. O grupo com fratura proximal de fêmur comparado ao controle, apresentou menor índice de massa corpórea, menor atividade física, maior número de gestações e amamentações. Demais dados sem diferença estatística. CONCLUSÃO: Concordante com a literatura, constatamos um predomínio de fratura proximal de fêmur no sexo feminino, o efeito benéfico do índice de massa corpórea mais elevado e da atividade física na redução da freqüência de fratura proximal de fêmur. Salientamos ainda, o papel da gestação e lactação sobre as fraturas proximais de fêmur.
ASSUNTO(S)
fratura proximal de fêmur osteoporóticas densidade mineral óssea Índice de massa corpórea ingesta de cálcio atividade física
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