Osteoporose na atenção primária: uma oportunidade para abordar os fatores de risco
AUTOR(ES)
Costa, Angra Larissa Durans, Silva, Marcos Antonio Custódio Neto da, Brito, Luciane Maria Oliveira, Nascimento, Anna Cyntia Brandão, Barbosa, Maria do Carmo Lacerda, Batista, José Eduardo, Bezerra, Geusa Felipa de Barros, Viana, Graça Maria De Castro, Muniz Filho, Walbert Edson, Vidal, Flávia Castello Branco, Nascimento, Maria do Desterro Soares Brandão
FONTE
Rev. Bras. Reumatol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-04
RESUMO
RESUMO Introdução: As mulheres no climatério estão suscetíveis a uma série de mudanças, entre elas a osteoporose. A osteoporose é uma doença caracterizada por uma baixa massa óssea e susceptibilidade à fratura. Atualmente, essa doença é um problema de saúde pública e é necessário reconhecer seus fatores de risco. Objetivos: Identificar os fatores de risco relacionados com a osteoporose em mulheres atendidas pelo Programa de Práticas de Integralidade em Saúde (Propis)/Proex/UFMA, traçar uma caracterização sociodemográfica e considerar o estilo de vida da comunidade. Material e métodos: Trata-se de um estudo transversal retrospectivo clínico com uma abordagem quantitativa, feito entre março e junho de 2013, em São Luís (MA), com 107 mulheres atendidas pelo Programa de Práticas de Integralidade em Saúde (Propis). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário da UFMA, sob parecer nº 362/07. Os dados foram tabulados e analisados com o software epidemiológico Epi-Info®, versão 3.4.1. Resultados: A etnia parda foi predominante, a união estável mostrou ser um fator protetor e a baixa escolaridade foi um fator de risco. A idade média do grupo com menopausa foi de 54,1 anos e a do sem menopausa de 31,3 anos (p < 0,0001). A idade média da menopausa foi de 43,7 anos. O ciclo menstrual irregular foi um fator protetor. O número médio de gestações foi de 4,56 para o grupo com menopausa e 2,45 para o grupo sem menopausa, com a maior parte dos partos normal (p < 0,0001). O tabagismo, a inatividade física e o consumo de cafeína foram fatores de risco, enquanto a ausência de alcoolismo e de ingestão de refrigerante foram fatores de proteção para a doença. Conclusão: Os pacientes seguiram o perfil socioeconômico e demográfico do Maranhão. A maior parte teve a menarca e a menopausa em períodos apropriados, não apresentava antecedentes familiares de osteoporose, não costumava ingerir bebida alcoólica, era sedentária e consumia uma elevada quantidade de cafeína.
ASSUNTO(S)
climatério osteoporose fatores de risco
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