Os poluentes ambientais são fatores de risco para o baixo peso ao nascer?
AUTOR(ES)
Nascimento, Luiz Fernando C., Moreira, Douglas A.
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-08
RESUMO
O objetivo foi estimar o papel de poluentes no baixo peso ao nascer numa cidade de porte médio. Foi um estudo ecológico com dados obtidos da Declaração de Nascido Vivo relativos a São José dos Campos, São Paulo, Brasil. Os dados ambientais foram fornecidos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB). Foram incluídos no estudo recém-nascidos a termo, com mães entre 20 e 34 anos de idade, segundo grau completo, sete ou mais consultas realizadas no pré-natal, gravidez única e parto normal, para minimizar o efeito de confusão destas variáveis. Utilizou-se regressão logística para estimar o efeito de cada poluente. Baixo peso ao nascer foi considerado aquele inferior a 2.500g. Foram incluídos 2.529 dados de 2001 que atenderam aos critérios de inclusão (25,6% do total). Identificamos 99 recém-nascidos (3,95% dessa amostra) com baixo peso e os poluentes dióxido de enxofre e ozônio como associados ao baixo peso ao nascer. O modelo final foi À(x) = -1,79 + 1,30 (SO2) + 1,26 (O3). Assim, identificou-se o dióxido de enxofre e ozônio como responsáveis pelo baixo peso ao nascer numa cidade de porte médio do Sudeste brasileiro.
ASSUNTO(S)
dióxido de enxofre poluentes ambientais baixo peso ao nascer
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