Os níveis circulantes de fatores neurotróficos não estão alterados em pacientes com doença de Parkinson
AUTOR(ES)
Rocha, Natalia Pessoa, Ferreira, João Paulo Sampaio, Scalzo, Paula Luciana, Barbosa, Izabela Guimarães, Souza, Mariana Soares de, Christo, Paulo Pereira, Reis, Helton José, Teixeira, Antonio Lucio
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-05
RESUMO
RESUMO Há evidências de que alteracões nas ações exercidas por fatores neurotróficos (FNs) estejam associadas à fisiopatologia da doença de Parkinson (DP). O presente estudo foi conduzido para avaliar os níveis plasmáticos de FNs e suas possíveis associações com sintomas clínicos na DP. Para este fim, 40 pacientes com DP e 25 controles foram submetidos à avaliação clínica e coleta de sangue periférico. Os níveis plasmáticos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), pro-BDNF, neurotrofina 3, neurotrofina 4, fator de crescimento do nervo, fator neurotrófico derivado da glia e fator neurotrófico ciliar foram avaliados por ensaio de imunoadsorção enzimática. Não houve diferença significativa entre pacientes com DP e controles quanto aos níveis plasmáticos dos FNs avaliados. Além disso, não encontramos associação entre os níveis dos FNs e duração da doença, grau de comprometimento motor ou funcional, desempenho cognitivo e gravidade dos sintomas depressivos. Em conclusão, embora os FNs possam desempenhar papéis relevantes na fisiopatologia da DP, os níveis circulantes dessas moléculas não estão necessariamente alterados em pacientes com DP.
ASSUNTO(S)
doença de parkinson fatores de crescimento neural depressão biomarcadores cognição
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