Os glides no português brasileiro

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

19/08/2011

RESUMO

Afinal, o que são os glides no sistema fonológico do Português Brasileiro? A busca pela resposta dessa pergunta é o objetivo principal deste trabalho. Ela motiva-se na leitura das descrições já realizadas para estes segmentos e, também, na leitura de trabalhos que descrevem parcialmente sua atuação na fonologia, mas que não assumem se eles estão presentes na forma subjacente deste sistema. Essa busca perpassa o estudo de sua relação com o acento e com a sílaba, seu comportamento nas bordas de morfemas e sua distribuição comparada à distribuição das vogais altas. Perpassa, ainda, a interpretação de outros segmentos, como a admissão das palatais geminadas (WETZELS, 2000) e nos estudos sobre o erre forte e o erre fraco (CÂMARA JR. 1970; COLLISCHONN, 1997; WETZELS, 1997). Para este fim, debatem-se e comparam-se as análises de Câmara Jr. (1953, 1969) que utilizam o glide fonêmico, Collischonn (1997) e Wetzels (1997, 2000a, b, 2009) que utilizam o glide consonantal; Câmara Jr. (1970), Leite (1974), Mateus (1982), Bisol (1989, 1994, 1996, 1999), Silva (1992) e Lee (1999), que utilizam o glide alofônico, e Lopez (1979) que defende a subespecificação dos glides e das vogais altas, representadas na forma subjacente pelo símbolo V .. As teorias utilizadas neste trabalho são a Teoria Autossegmental (GOLDSMITH, 1976), a Geometria de Traços (CLEMENTS; HUME, 1996) e a Teoria da Otimalidade (PRINCE; SMOLENSKY, 1993).

ASSUNTO(S)

língua portuguesa fonologia teses. língua portuguesa acentos e acentuação teses. gramática comparada e geral sílaba teses. língua portuguesa vogais teses.

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