Os efeitos da prostaglandina E1 e da n-acetilcisteína na preservação hepática durante a fase de isquemia fria usando a solução UW : estudo experimental em ratos

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Introdução: Para realizar-se transplante de órgãos, é necessário que se preserve o enxerto durante a fase de isquemia fria. Entretanto, as soluções de preservação atuais não apresentam capacidade de oxigenar o tecido, o que causa, inevitavelmente, lesão celular. Em vista disso, busca-se associar substâncias antiinflamatórias, vasodilatadoras e antioxidantes à solução de preservação, tentando, assim, melhorar a qualidade da preservação hepática durante a fase de isquemia fria. Animais e métodos: Realizou-se a hepatectomia do doador em 36 ratos Wistar, divididos em 3 grupos de 12 animais. Os fígados desses ratos foram perfundidos e preservados durante 36 horas. No grupo 1, considerado grupo controle, foi utilizada a Solução da Universidade de Wisconsin (UW); o grupo 2 teve a UW acrescida de prostaglandina E1; o grupo 3 teve a UW acrescida de N-acetilcisteína. Realizaram-se biópsias hepáticas e coletaramse amostras da solução de preservação nos tempos de 12, 24 e 36 horas. Resultados: O estudo bioquímico da solução de preservação demonstrou que os níveis de transaminases se elevam com o passar do tempo, mas isso ocorreu em menor nível quando a UW foi acrescida de N-acetilcisteína. A análise histopatológica das lâminas das biópsias revelaram um infiltrado inflamatório portal menor quando a UW foi acrescida de prostaglandina E1. Conclusão: Assim, entendemos que a prostaglandina E1, considerada um potente antiinflamatório e vasodilatador, e a N-acetilcisteína, tida como um excelente antioxidante, acarretam efeito protetor ao enxerto hepático quando associadas à solução de preservação.

ASSUNTO(S)

prostaglandin e1 transplante de fígado isquemia fria n-acetylcysteine liver transplantation soluções para preservação de órgãos ratos preservation solution modelos animais de doenças

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