Os desafios do monitoramento das manifestações neurológicas associadas à COVID-19 na América Latina: a Organização Mundial de Saúde precisa mudar?
AUTOR(ES)
MENDES, Maria Fernanda; PITOMBEIRA, Milena Sales; DIAS-CARNEIRO, Rafael Paternò Castello; FERREIRA, Lis Campos; MARTINS, Gabriela Joca; BRUM, Doralina Guimarães
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-08
RESUMO
Resumo Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar a qualidade da imagem das técnicas de saturação de gordura T2 SPAIR e STIR e, adicionalmente, comparar o desempenho diagnóstico das duas sequências para detecção de inflamação ativa nas imagens de ressonância magnética (RM) das sacroilíacas. Materiais e Métodos: Foram incluídos 69 pacientes consecutivos que realizaram RM das articulações sacroilíacas no período de 2012 a 2014. O cálculo da relação sinal/ruído (RSR) foi realizado pelo método do Colégio Americano de Radiologia. O desempenho diagnóstico foi realizado utilizando os resultados da leitura das imagens da sequência T1 SPIR Gd+ como referência. Resultados: A avaliação da RSR mostrou média de 72,8 para a sequência T1 SPIR Gd+. A sensibilidade e a especificidade das sequências STIR e SPAIR 2 para o diagnóstico de sacroiliite com inflamação ativa não apresentaram diferenças estatisticamente significantes. Conclusão: Nossos resultados reforçam a literatura recente sugerindo que não há superioridade da sequência STIR em relação à sequência SPAIR T2 para a avaliação das sacroilíacas em pacientes com espondiloartrite. A sequência SPAIR T2 apresenta melhor RSR em relação à sequência STIR em imagens de RM de 1,5 T, o que reforça que a sequência SPAIR T2 possa ser utilizada como opção vantajosa na avaliação da sacroiliite inflamatória.
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