Origem, trajeto, ramificaÃÃes e distribuiÃÃo dos ramos ventriculares da artÃria coronÃria direita no macaco prego (Cebus apella)

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2004

RESUMO

A Anatomia Comparativa de mamÃferos vem sendo tema de pesquisas nas Ãreas biomÃdicas e biolÃgicas com o objetivo de se buscar conhecimentos que possam contribuir na busca sobre o entendimento do binÃmio unidade-variedade. Os primatas nÃo humanos tÃm se constituÃdo em importante grupo dentre os animais submetidos a estudos diversos, o que se reveste de suma importÃncia para o entendimento de sua prÃpria evoluÃÃo, somando-se ao fato de que o conhecimento pormenorizado de sua anatomia pode representar um fator para sua preservaÃÃo e proteÃÃo. Estudou-se a anatomia macroscÃpica da artÃria coronÃria direita quanto à sua origem, trajeto, ramos ventriculares e territÃrio de distribuiÃÃo em 25 macacos da espÃcie Cebus apella (macaco prego), sendo 13 fÃmeas e 12 machos, por meio de injeÃÃo de neoprene lÃtex 601 A (Du Pont do Brasil) colorido com um pigmento especÃfico atravÃs da artÃria femoral direita e posterior dissecaÃÃo. A literatura ao nosso alcance revelou poucas citaÃÃes especÃficas sobre o tema para essa espÃcie. A artÃria coronÃria direita originou-se a partir do Ãstio coronÃrio do seio coronÃrio direito da aorta ascendente percorrendo o sulco coronÃrio e dirigindo-se à direita em todos os casos. Seu primeiro ramo, o infundibular, emergiu a partir de um tronco comum com o ramo circunflexo direito em 68% dos casos sendo que nos demais casos surgiu diretamente da aorta ascendente a partir de um orifÃcio comum com o ramo circunflexo direito (24%) ou a partir de Ãstios distintos (8%). Atingindo o sulco coronÃrio emitiu um nÃmero variado de vasos destinados à irrigaÃÃo da parede cranial do ventrÃculo direito. Em 20% das peÃas, proximalmente à margem direita do coraÃÃo, o ramo circunflexo originou uma artÃria que seguiu trajeto oblÃquo e que se destinou Ãs paredes lateral e caudal da cÃmara ventricular direita. O ramo marginal direito surgiu a partir deste ramo oblÃquo em 20% dos casos. Em 16% das peÃas analisadas o ramo oblÃquo preencheu o sulco interventricular subsinuoso contribuindo para a formaÃÃo do ramo interventricular subsinuoso e irrigando a parede caudal do ventrÃculo direito e parte do ventrÃculo esquerdo. Ainda no sulco coronÃrio o ramo circunflexo direito emitiu inÃmeras artÃrias para a parede caudal da cÃmara cardÃaca direita curvando-se, entÃo, abruptamente para ocupar o sulco interventricular subsinuoso como ramo interventricular subsinuoso e seguindo trajeto em direÃÃo ao Ãpice cardÃaco sendo que em 48% dos casos ocupou somente seu terÃo proximal. Nos demais, atingiu esta astomosando-se com o ramo interventricular paraconal da artÃria coronÃria esquerda em todos os casos. O ramo circunflexo direito, permanecendo no sulco coronÃrio, estabeleceu anastomose com o ramo circunflexo esquerdo em todas as peÃas estudadas.

ASSUNTO(S)

artÃria coronÃria direita ramos ventriculares ventricular branches artÃrias coronÃrias cebus apella capuchin monkey anatomia veterinÃria macaco prego right coronary artery medicina veterinaria

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