Órgãos vitais e trato gastrintestinal de vacas de descarte mestiças Charolês x Nelore abatidas com pesos distintos

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-04

RESUMO

Objetivou-se estudar o desenvolvimento dos órgãos vitais e do trato gastrintestinal de vacas de descarte mestiças provenientes da segunda (G2 - 3/4Charolês (C) 1/4Nelore (N) e 3/4NC) e terceira geração (G3 - 5/8CN e 5/8NC) do cruzamento rotativo Charolês × Nelore terminadas em confinamento e abatidas com 465 (T465), 507 (T507) ou 566 kg (T566). Os animais apresentaram, em média, ao início do confinamento, 8,5 anos, 388,6 kg e 2,35 pontos de escore corporal. A dieta, com relação volumoso:concentrado de 48:52, continha 12,5% de PB e 2,99 Mcal de ED/kg de MS. Entre os órgãos, o fígado apresentou maior desenvolvimento. O pulmão e o baço desenvolveram até os animais atingirem 507 kg, reduzindo aos 566 kg. O aumento do peso de abate conferiu menor participação relativa do conjunto dos órgãos vitais e trato gastrintestinal no peso vivo e no corpo vazio. Animais da terceira geração do cruzamento rotativo Charolês × Nelore apresentaram maior peso de rúmen-retículo e estômago (14,29 vs 12,30 kg e 24,43 vs 22,28 kg, respectivamente) em relação àqueles da segunda geração. Entretanto, quando o peso dos órgãos foi corrigido para peso vivo e peso de corpo vazio, somente o rúmen-retículo foi maior na terceira geração. Maior participação de sangue Charolês no genótipo conferiu maior volume de sangue, desenvolvimento dos pulmões e do conjunto dos órgãos vitais em relação ao corpo vazio.

ASSUNTO(S)

bovinos de corte cruzamento estômago fêmeas fígado

Documentos Relacionados