Organização sindical e condições de trabalho no setor de fast-food em São Paulo e na Nova Zelandia / Trade union organization and labor conditions in the fast-food sciences of New Zealand

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O trabalho no segmento de fast-food, juntamente com os demais segmentos do setor de serviços, cresceu exponencialmente nos últimos 20 anos na Nova Zelândia e no Brasil. Sua forma de emprego é conhecida pela alta rotatividade e intensidade de trabalho; pelos baixos salários; pela juventude da sua mão de obra; e pela ausência de organização sindical. Diferentemente da tendência global, os trabalhadores de fast-food na Nova Zelândia e em São Paulo são representados por sindicatos que foram fundados após o início do processo de abertura econômica nos anos 1980 e 1990. Na Nova Zelândia, o sindicato Unite conseguiu formar uma base entre trabalhadores de fast-food que se filiaram a ele e pagam suas contribuições sindicais voluntariamente. As ações coletivas do sindicato buscam apoio público usando a notoriedade das marcas de fast-food para chamar atenção para sua causa. Desta forma, o sindicato pressionou as grandes empresas de fast-food, e exigiu que o governo aumentasse os mínimos legais que definem as condições de trabalho no setor. Já o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Refeições Rápidas (Fast-Food) de São Paulo foi estabelecido em 1996 através do desmembramento da base do sindicato de hotéis e restaurantes na cidade. O novo sindicato negociou uma Convenção Coletiva de Trabalho que baixou os salários e as condições de trabalho no setor para valores próximos aos mínimos legais, reduzindo assim os custos de trabalho das grandes marcas de fast-food na cidade. Palavras-chave: restaurantes de refeições ligeiras; trabalho; sindicalismo; mobilização

ASSUNTO(S)

restaurantes de refeições ligeiras são paulo (sp) sindicalismo fast foods restaurants new zealand sindicalismo trabalho trade unionism labor

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