Organização do rastreamento do câncer do colo uterino em Campinas e região, São Paulo, Brasil
AUTOR(ES)
Zeferino, Luiz Carlos, Pinotti, José A., Jorge, Jessé P. Neves, Westin, Maria Cristina A., Tambascia, Julia K., Montemor, Eliana B. L.
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-09
RESUMO
O programa de rastreamento do câncer do colo uterino ainda é um desafio para os países em desenvolvimento devido a uma série complexa de problemas. Este estudo objetivou descrever a experiência adquirida com a organização e mostrar alguns dados sobre o rastreamento deste câncer em três distritos de Campinas e região, São Paulo, Brasil. A hierarquia das ações de saúde foi estabelecida de acordo com a complexidade dos procedimentos e do total destes procedimentos que precisavam ser realizados. Atualmente, o rastreamento se estende a 88 municípios, dos quais 51 realizam colposcopia e oito têm serviços para tratar câncer avançado do colo uterino. A taxa de incidência ajustada em Campinas foi de 14,2/100 mil mulheres por ano em 1993-1995, e a taxa de mortalidade ajustada por distrito variou entre 2,7 e 3,0 por 100 mil mulheres em 1997-1998. De acordo com a experiência adquirida, a organização hierárquica e descentralizada dos procedimentos constituiu-se como condição necessária para alcançar alguns dos objetivos do rastreamento do câncer do colo uterino.
ASSUNTO(S)
neoplasias do colo uterino citologia esfregaço vaginal mortalidade serviços de saúde
Documentos Relacionados
- Sobrevida em pacientes com câncer gástrico em Campinas, São Paulo, Brasil
- Avaliação do rastreamento do câncer do colo do útero na Estratégia Saúde da Família no Município de Amparo, São Paulo, Brasil
- Prevalência da neoplasia intra-epitelial cervical e do carcinoma invasivo com base no rastreamento citológico na região de Campinas, São Paulo, Brasil
- Qualidade do rastreamento do câncer de colo uterino no Brasil: avaliação externa do PMAQ
- Trabalho, violência e morte em Campinas, São Paulo, Brasil