Ordens de não ressuscitar: prática versus registro em prontuário
AUTOR(ES)
Florence, Luiz Guilherme Araujo, Schvartsman, Cláudio, Troster, Eduardo Juan, Gutierrez, Pilar Lecussan, Reis, Amélia Gorete
FONTE
Jornal de Pediatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-08
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a veracidade do registro do óbito de pacientes pediátricos de um hospital terciário e comparar esse dado com o de um estudo anterior. MÉTODOS: O registro do óbito apresentado nos prontuários dos pacientes não ressuscitados entre os anos de 1999 e 2001 foi confrontado com o ato médico realizado durante as paradas cardiorrespiratórias, cuja descrição se deu através da padronização Utstein. Esse resultado foi comparado (através do teste de qui-quadrado, com proporções de concordância) com os resultados de um estudo anterior, que havia encontrado uma discrepância expressiva entre o ato médico e o registro de óbito em prontuário. RESULTADOS: Observamos uma concordância entre a prática médica e o registro no prontuário em 86,5% dos casos. No estudo anterior essa taxa foi de apenas 27,5%. CONCLUSÕES: Houve uma redução significativa na discrepância entre o ato médico e o registro de óbito no prontuário.
ASSUNTO(S)
ordens de não ressuscitar ética ressuscitação cardiopulmonar
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