Operation modeling for bus rapid transit. / Modelagem para operação de Bus Rapid Transit.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2010

RESUMO

Este trabalho é um modelo para controle de operação de frota de ônibus público urbano de baixa demanda, que objetiva o monitoramento (e intervenção, quando necessário), de forma que os ônibus monitorados cumpram a programação predeterminada pela grade-horária, evitando assim situações indesejáveis como atrasos ou congestionamentos nas estações de embarque e desembarque. A gestão do controle da movimentação dos ônibus se baseia em intervenções a serem realizadas na frota, considerando-se o sistema Bus Rapid Transit, que possui como grande diferencial as faixas segregadas para circulação dos ônibus. O objetivo é propor intervenções na frota (ações enviadas diretamente ao motorista como, por exemplo, diminuir a velocidade), e analisar os resultados, de forma a contribuir para diminuir dois grandes problemas em transporte público urbano: (1) o não cumprimento dos horários e (2) congestionamentos nas estações. Esses dois problemas geram reações em cadeia que acabam também afetando a regularidade de outros ônibus que compartilhar a mesma via e estações. Instituições públicas ou privadas de ônibus urbano podem obter benefícios utilizando um bom sistema de monitoramento e controle de frota, como por exemplo: mais segurança e previsibilidade nos horários, melhor adequação entre demanda e oferta do serviço, gerenciamento da frota através dos relatórios de pontualidade e desvio, dentre outros. Além disso, a melhora da qualidade do serviço traz como conseqüência o aumento no número de usuários do transporte, devido à oferta de um sistema mais atrativo, seguro e eficiente. A metodologia apresentada neste trabalho é constituída de um modelo para monitoramento da operação da frota e detecção de inconformidades dos ônibus, baseado na grade-horária e em um algoritmo de tomada de decisão, que objetiva a correção das inconformidades identificadas. Na tentativa de resolver (ou diminuir) os problemas que possam surgir durante a circulação dos ônibus, algoritmos (heurísticos) de decisão são utilizados em simulações de situações adversas. Com essas simulações é possível efetuar comparação das situações sem e com as intervenções propostas pelo algoritmo de decisão. Um sistema de informação geográfica é utilizado para manipulação dos dados e apresentação dos mesmos. De forma unifilar, é possível comparar as situações com e sem intervenções. Gráficos e tabelas complementam a apresentação dos resultados, onde é possível identificar e perceber a vantagem no monitoramento e intervenção na frota (a fidelidade à grade-horária melhora com as situações/intervenções simuladas).

ASSUNTO(S)

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