Óleo essencial de aroeira-vermelha como aditivo na ração de frangos de corte
AUTOR(ES)
Silva, Maria Aparecida da, Pessotti, Bruna Mirelly de Sousa, Zanini, Surama Freitas, Colnago, Geraldo Luiz, Nunes, Louisiane de Carvalho, Rodrigues, Maria Regina Alves, Ferreira, Larissa
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
01/04/2011
RESUMO
Objetivou-se avaliar os efeitos da inclusão de óleo essencial de aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi) como promotor de crescimento nas rações de frangos de corte sobre o desempenho e morfometria intestinal desses animais. Foram utilizados 300 pintos de um dia de vida, tipo corte, machos, linhagem Cobb. As aves foram alojadas em 20 boxes de 2m² (15 aves boxe-1), distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em grupos de quatro (4) tratamentos e cinco (5) repetições, com 15 aves cada. Os grupos foram identificados como T1: dieta sem promotor de crescimento e sem óleo de aroeira-vermelha (controle negativo); T2: dieta com promotor de crescimento e sem óleo de aroeira (antimicrobiano e anticoccidiano - controle positivo); T3: dieta contendo somente antimicrobiano (bacitracina de zinco); T4: dieta com 0,4% de óleo de aroeira-vermelha. Não houve efeito significativo dos tratamentos sobre o desempenho animal (P>0,05). Contudo, quanto aos aspectos morfométricos dos intestinos verificou-se que, aos 21 dias de idade, os animais tratados com promotor de crescimento apresentaram maior relação vilo:cripta, que não diferiu dos tratados com 0,4% de óleo de aroeira-vermelha (P>0,05). As aves arraçoadas com uma dieta sem promotor de crescimento (sem antibiótico e anticoccidiano) tiveram a menor relação vilo:cripta (P<0,05). A adição de óleo de aroeira-vermelha na dieta de frangos de corte reduziu o peso relativo dos intestinos quando comparado com a dieta sem promotor de crescimento (P<0,05), não diferindo dos tratados com promotor de crescimento (P>0,05). Neste estudo, não houve diferença significativa na profundidade das criptas de Lieberkühn e na altura das vilosidades entre os tratamentos (P>0,05). Concluiu-se que a adição de 0,4% de óleo de aroeira promoveu uma melhoria na superfície absortiva intestinal das aves, quando comparado com as aves alimentadas sem promotor de crescimento.
ASSUNTO(S)
avicultura schinus terebinthifolius raddi desempenho, morfometria intestinal promotor de crescimento
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