Óleo de cravo como anestésico para juvenis de matrinxã Brycon cephalus (Gunther, 1869)
AUTOR(ES)
Inoue, Luis Antônio Kioshi Aoki, Santos Neto, Cristiano dos, Moraes, Gilberto
FONTE
Ciência Rural
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-10
RESUMO
Diversos produtos químicos têm sido empregados como anestésicos para peixes nas estações de piscicultura e laboratórios de biologia de peixes para a devida imobilização dos organismos, afim de se prevenir acidentes e ferimentos na superfície do corpo dos próprios peixes, que podem ficar susceptíveis a patógenos e taxas altas de mortalidade. A tricaina metano sulfonato (MS 222), a quinaldina, a benzocaina e o phenoxyethanol têm sido amplamente utilizados no Brasil, mas alguns efeitos colaterais são observados como perda de muco, irritação nas brânquias e olhos, e também alguns incômodos aos trabalhadores como a necessidade do uso de luvas. Dessa forma, o óleo de cravo é proposto como um anestésico alternativo por ser um produto natural de custo acessível e sem riscos aparentes de intoxicações. No presente trabalho estudamos a possibilidade do uso do óleo de cravo como anestésico para juvenis de matrinxã, utilizando-se 63 peixes, expondo-os a banhos anestésicos nas concentrações de 18, 20, 30, 40, 50, 60 e 60 mg/L, de forma que foram mensurados os tempos necessários para que os peixes atingissem a perda total de equilíbrio e a incapacidade de retornar a posição normal de nado. A concentração de 40 mg/L foi suficiente para anestesiar juvenis de matrinxã em aproximadamente 1 minuto, sendo a recuperação independente da concentração do anestésico.
ASSUNTO(S)
óleo de cravo anestésico matrinxã
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