Óleo de castanha do Brasil em rações de galos reprodutores

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Sci., Anim. Sci.

DATA DE PUBLICAÇÃO

15/02/2018

RESUMO

RESUMO. Objetivou-se avaliar a inclusão de níveis crescentes de óleo de castanha do Brasil (0; 0,30; 0,60; 0,90; 1,20; 1,50 e 1,80%) em rações de galos reprodutores sobre o desempenho, análise andrológica, perfil bioquímico sérico e biometria testicular. Foram utilizados 42 galos reprodutores Rhode Island Red com 40 semanas, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado constituído de sete tratamentos com seis galos (repetições) cada. As estimativas dos níveis de óleo de castanha foram determinadas através de regressão polinomial à 5% de significância. Foram observadas diferenças (p < 0,05) nos resultados de conversão alimentar, volume seminal, motilidade, vigor, pH turbilhonamento e concentração seminal a partir da a inclusão de óleo de castanha do Brasil nas rações. Os resultados de perfil bioquímico sérico (triglicerídeos, colesterol e pH sanguíneo) também apresentaram diferenças (p < 0,05) onde a inclusão de óleo de castanha do Brasil nas rações ocasionou maior acúmulo de triglicerídeos e colesterol sanguíneo, consequentemente modificando o pH do meio. Concluiu-se que o óleo de castanha do Brasil pode ser utilizado como aditivo energético em rações para galos reprodutores promovendo melhora na conversão alimentar e no desempenho reprodutivo, sem modificar a morfologia espermática e testicular, porém, alterando o perfil bioquímico sérico das aves.

ASSUNTO(S)

ácidos graxos aditivo desempenho reprodutivo metabolismo

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