Óleo de castanha do Brasil em rações de galos reprodutores
AUTOR(ES)
Rufino, João Paulo Ferreira, Cruz, Frank George Guimarães, Melo, Ramon Duque, Feijó, Julmar da Costa, Melo, Lucas Duque, Costa, Ana Paula Guimarães Cruz, Bezerra, Natalia dos Santos
FONTE
Acta Sci., Anim. Sci.
DATA DE PUBLICAÇÃO
15/02/2018
RESUMO
RESUMO. Objetivou-se avaliar a inclusão de níveis crescentes de óleo de castanha do Brasil (0; 0,30; 0,60; 0,90; 1,20; 1,50 e 1,80%) em rações de galos reprodutores sobre o desempenho, análise andrológica, perfil bioquímico sérico e biometria testicular. Foram utilizados 42 galos reprodutores Rhode Island Red com 40 semanas, distribuídos em um delineamento experimental inteiramente casualizado constituído de sete tratamentos com seis galos (repetições) cada. As estimativas dos níveis de óleo de castanha foram determinadas através de regressão polinomial à 5% de significância. Foram observadas diferenças (p < 0,05) nos resultados de conversão alimentar, volume seminal, motilidade, vigor, pH turbilhonamento e concentração seminal a partir da a inclusão de óleo de castanha do Brasil nas rações. Os resultados de perfil bioquímico sérico (triglicerídeos, colesterol e pH sanguíneo) também apresentaram diferenças (p < 0,05) onde a inclusão de óleo de castanha do Brasil nas rações ocasionou maior acúmulo de triglicerídeos e colesterol sanguíneo, consequentemente modificando o pH do meio. Concluiu-se que o óleo de castanha do Brasil pode ser utilizado como aditivo energético em rações para galos reprodutores promovendo melhora na conversão alimentar e no desempenho reprodutivo, sem modificar a morfologia espermática e testicular, porém, alterando o perfil bioquímico sérico das aves.
ASSUNTO(S)
ácidos graxos aditivo desempenho reprodutivo metabolismo
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