Oficinas de estimulação cognitiva adaptadas para idosos analfabetos com transtorno cognitivo leve
AUTOR(ES)
Santos, Izabel Borges dos, Gomes, Lucy, Matos, Neuza Moreira de, Vale, Maria Sueli do, Santos, Fernando Borges dos, Cardenas, Carmen Jansen, Alves, Vicente Paulo
FONTE
Rev. Bras. Enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Oficinas de estimulação cognitiva para idosos analfabetos com transtorno cognitivo leve é um tema pouco pesquisado. Objetivou-se verificar a autopercepção da memória em idosos analfabetos com transtorno cognitivo leve, antes e após oficinas de estimulação cognitiva, adaptadas para analfabetos. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada na Unidade de Saúde de Taguatinga-DF, envolvendo 63 idosos: 22 no Grupo Experimental (GE), com 10 oficinas; 21 no Grupo Controle 1 (GC1), com 10 palestras; e 20 no Grupo Controle 2 (GC2), sem intervenção. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas antes e após intervenções, perguntando-se sobre memória. Aos GE e GC1 foram oferecidas atividades semanais de duas horas. A idade média foi 72,8 anos, 92% do sexo feminino. Na pré-intervenção, 82% haviam piorado memória no último ano. Na pós-intervenção, GC1 e GC2 mantiveram alterações da memória, enquanto GE melhorou cognição. Conclui-se que as oficinas e palestras proporcionaram melhora na funcionalidade e socialização/integração.
ASSUNTO(S)
idoso transtorno cognitivo leve estimulação cognitiva enfermagem
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