Odundê: as origens da resistência negra na Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia.
AUTOR(ES)
Margarida Seixas Trotte Motta
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
Esta Dissertação de Mestrado partiu da hipótese de que o Grupo de dança Odundê, fundado por estudantes negros da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia na década de 1980, foi um movimento pioneiro no processo de descolonização da dança a partir da academia.Trata-se de uma pesquisa histórica e analítica com base bibliográfica, mas que teve a possibilidade de disponibilizar de testemunhos. Sua importância é justamente decifrar o caráter revolucionário do Odundê e apontar a repercusão do seu trajeto de resistência tanto na academia como na cultura local. Este estudo fundamentou-se no pensamento do sociólogo contemporâneo Michel Maffesoli que introduz nas discussões atuais a importância do Conhecimento Comum, em Jean Duvignaud que ressalta a necessidade do reconhecimento de uma socialidade subterrânea e em Clifford Geertz que aponta os saberes locais. Foi fundamental para a averiguação da hipótese, contar com o Princípio da Desconstrução de Jacques Derrida para reconhecer a potência descolonizadora do Odundê e demonstrar que a Escola de Dança, mesmo se considerando de vanguarda, sempre foi portadora de uma proposta pautada numa estética ocidental como padrão de referência desconsiderando as manifestações multiculturais locais.
ASSUNTO(S)
resistência danca negro dance desconstrução resistance deconstruction dança negra
ACESSO AO ARTIGO
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