Ocorrência e caracterização dos danos de Erosomyia mangiferae na cultura da manga do Submédio do Vale do São Francisco.

AUTOR(ES)
FONTE

O AGRONEGÓCIO manga: produção e mercado. Vitória da Conquista: Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

A alteração no agroecossistema da mangueira, provocada pela expansão das áreas cultivadas na região do Submédio do Vale do São Francisco, tem propiciado condições favoráveis aos problemas fitossanitários, como o surgimento de novas pragas. Em meados de 1993, em um pomar comercial de mangueira, no município de Petrolina-PE, constatou-se a ocorrência de um pequeno díptero atacando os ponteiros e a panícula floral da mangueira identificado como Erosomyia mangiferae Felt (Diptera, Cecidomyiidae). Esta praga foi constatada atacando os tecidos tenros da planta, tais como: brotações e folhas novas, panícula floral e frutos do estádio de "chumbinho". Nas brotações e no eixo da inflorescêcia, observam-se pequenos orifícios, através dos quais há formação de galerias que se tornam necrosadas, apresentando, posteriormente, uma exsudação principalmente nas brotações. Nas folhas novas, ocorrem numerosas pontuações esbranquiçadas, contendo as larvas em seu interior. Estas pontuações, após a saída das larvas, tornam-se escuras e necrosadas, podendo ser facilmente confundidas com manchas fúngicas. Em consequência do ataque no eixo da inflorescência, a panícula floral apresenta uma curvatura de fácil visualização na planta, que caracteriza a presença dessa praga na cultura. Além do ataque no eixo da inflorescência, que pode ocasionar a perda total da panícula floral, E. mangiferae pode, também, danificar individualmente os botóes florais e os frutos recém-formados, provocando a queda dos mesmos.

ASSUNTO(S)

manga cultivo praga dano erosomyia mangiferae brasil submédio são francisco

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