ObtenÃÃo de suspensÃo celular e regeneraÃÃo de embriÃes somÃticos de bananeira cv. prata-anà / Obtention of cellular suspension and regeneration of somatic embryos from banana plant cv. prata-anÃ

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

A bananeira à uma espÃcie pertencente à famÃlia Musaceae tÃpica de regiÃes tropicais e subtropicais, apresentando grande importÃncia econÃmica e social no mundo, uma vez que constitui fonte de renda e alimento para milhÃes de pessoas. TÃcnicas de biotecnologia associadas à cultura de tecidos e à biologia molecular auxiliam no melhoramento desta espÃcie com a obtenÃÃo de cultivares resistentes e agronomicamente melhoradas. Com a finalidade de otimizar a produÃÃo de plÃntulas via micropropagaÃÃo in vitro utilizando a tÃcnica de embriogÃnese somÃtica de bananeira cv. prata-anÃ, o presente trabalho foi dividido em trÃs etapas. Na primeira, o objetivo foi caracterizar calos embriogÃnicos em diferentes idades, a segunda, foi determinar o crescimento de suspensÃes celulares em diferentes meios de cultura, tipificar e caracterizar os aglomerados celulares da suspensÃo utilizando a dupla coloraÃÃo com Carmim-AcÃtico e Azul-de-Evans e a terceira, otimizar o processo de induÃÃo e regeneraÃÃo de embriÃes somÃticos atà a fase de plÃntula. A caracterizaÃÃo foi realizada utilizando-se calos do terceiro ao dÃcimo mÃs de cultivo, pelo teste de viabilidade celular com tetrazÃlio, sendo realizada tambÃm a contagem de cÃlulas isodiamÃtricas com auxÃlio da CÃmara de Neubauer. Para o teste de viabilidade a maior absorbÃncia foi encontrada aos 7 meses de cultivo e a maior porcentagem de cÃlulas com caracterÃsticas embriogÃnicas foi encontrada aos 6 meses de cultivo. Com relaÃÃo à curva de crescimento das cÃlulas em suspensÃo, nÃo houve diferenÃa significativa entre os dois meios de cultivo em relaÃÃo aos dias de subcultivo. Os aglomerados cultivados nesses diferentes meios de cultura foram tipificados com relaÃÃo ao tamanho e coloraÃÃo, sendo o Tipo 1 (cÃlulas dispersas e pequenos aglomerados); o Tipo 2 (agregados de 50 a 1000 Âm com a ausÃncia de cÃlulas alongadas coradas pelo Azul-de-Evans) e o Tipo 3 (agregados de 50 a 1000 Âm com cÃlulas alongadas coradas pelo Azul-de-Evans). Os aglomerados do Tipo 2 foram considerados os mais embriogÃnicos por apresentar cÃlulas isodiamÃtricas, pequenas e coradas somente pelo Carmim-AcÃtico. Com relaÃÃo ao tamanho mÃdio dos aglomerados nos diferentes meios, observou-se a predominÃncia do Tipo 2. O maior potencial embriogÃnico para aglomerados do Tipo 2 foi encontrado a partir do 6 e 3 subcultivos nos meios MA2 (MS sais, vitaminas MA (1,0 mg/L biotina, 2,0 mg/L glicina, 100 mg/L mio-inositol, 0,5 mg/L Ãcido nicotÃnico, 0,5 mg/L piridoxina.HCl, 0,1 mg/L tiamina.HCl), 100 mg/L extrato de malte, 100 mg/L de glutamina, 45 g/L sacarose, 1,0 mg/L 2,4-D, pH 5.3) e CNPMF (MS sais e vitaminas, 1mg/L 2,4-D, 100 mg/L glutamina, 10 mg/L Ãcido ascÃbico, 44,5 g/L sacarose, pH 5.3), respectivamente. Para os testes de regeneraÃÃo de embriÃes somÃticos foram realizados dois experimentos, onde no primeiro utilizou-se o meio MS com 3 combinaÃÃes de AIA e BAP (2,2 e 2,2; 11,4 e 2,2; 2 e 2 ÂM, respectivamente). Foi observado que no meio de cultura suplementado com 11,4 ÂM de AIA e 2,2 ÂM de BAP encontrou-se o maior nÃmero de embriÃes na fase cotiledonar (65), maior nÃmero e tamanho de plÃntulas (30) e (1,9 cm), respectivamente. No segundo experimento, quando se utilizou os meios de regeneraÃÃo descrito por Boxtel &Berthouly (1996) (MRB), Teixeira et al. (2004) (MRT), Strosse et al. (2003) (MA3) e Morais-Lino et al. (2008), com as seguintes modificaÃÃes: 1,33 ÂM de BAP e 2,28 ÂM de AIA (MRM), observou-se que os meios MRT e MRB sÃo os mais indicados para a regeneraÃÃo de embriÃes somÃticos para a cv. prata-anÃ.

ASSUNTO(S)

tetrazÃlio somatic embryogenesis tetrazolium fisiologia vegetal tissue culture cell viability embriogÃnese somÃtica viabilidade celular cultura de tecidos banana banana

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