Obesidade, cirurgia bariátrica e estresse oxidativo

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Assoc. Med. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-03

RESUMO

Resumo Introdução: Na obesidade, verifica-se um acúmulo de tecido adiposo, o que favorece a ocorrência de estresse oxidativo. A fim de diminuir a produção das espécies reativas que levam a danos teciduais, buscam-se alternativas que contribuam para a redução do peso corporal. Este estudo avaliou se os marcadores oxidantes e antioxidantes de obesas antes e após cirurgia bariátrica reduziram o dano oxidativo. Método: Foram avaliadas 16 mulheres obesas mórbidas cinco dias antes e 180 dias após o procedimento cirúrgico. O grupo controle constituiu-se de 16 mulheres não obesas. Os níveis das substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico, das proteínas carboniladas, da glutationa reduzida e do ácido ascórbico foram avaliados no plasma dessas pacientes. Resultados: Os níveis de lipoperoxidação e da carbonilação de proteínas nas obesas pré-cirúrgicas eram mais elevados quando comparados ao controle e às obesas pós-cirúrgicas; os níveis de glutationa reduzida eram maiores nas obesas pré-cirúrgicas em comparação ao controle e diminuíram após a cirurgia; os níveis de ácido ascórbico eram menores nas obesas pré-cirúrgicas em relação ao controle e às obesas pós-cirúrgicas. Conclusão: Observou-se que a massa corporal influenciou na produção das espécies reativas. A cirurgia bariátrica, somada à perda de peso e à suplementação vitamínica, diminui a oxidação celular e, com isso, reduz os danos teciduais.

ASSUNTO(S)

tecido adiposo espécies reativas perda de peso obesidade mórbida cirurgia bariátrica estresse oxidativo

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