O uso de derivativos da taxa de câmbio e o valor de mercado das empresas brasileiras listadas na Bovespa

AUTOR(ES)
FONTE

Revista de Administração Contemporânea

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-04

RESUMO

Este trabalho examina o impacto da utilização de derivativos de moedas no valor de mercado da firma, a partir de amostra das 48 empresas não-financeiras mais líquidas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo, abrangendo o período de 1999 a 2007. Com base no trabalho de Allayannis e Weston (2001) e Rossi (2008), foram utilizadas três medidas do índice Q de Tobin como aproximação do valor da firma. Na regressão do modelo, utilizaram-se três métodos: pooled OLS, modelo de efeito fixo e modelo de efeito aleatório. Em seguida, é testada a causalidade reversa e a causalidade direta entre o uso de derivativos cambiais e o valor de mercado da firma. Os resultados empíricos encontrados demonstram que não há evidência de que o uso de derivativos de moedas está associado ao valor de mercado da firma. Nas regressões em pooled OLS, a hipótese de que o uso de derivativos cambiais aumenta o valor de mercado da firma foi aceita, porém estatisticamente não-significante. Já nas regressões de efeito fixo e efeito aleatório, a mesma hipótese não foi aceita e os resultados são estatisticamente significantes. Por fim, encontraram-se evidências de que tanto as empresas que iniciam o uso de derivativos de moeda quanto aquelas que deixaram de usar esses instrumentos, experimentam aumento de valor ao longo do tempo.

ASSUNTO(S)

mercado de ações derivativos taxa de câmbio valor da firma risco cambial gestão de risco

Documentos Relacionados