O uso de cilostazol apresenta melhora sintomática comprovada para pacientes com doença arterial periférica? E o AAS?

AUTOR(ES)
FONTE

Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/06/2023

RESUMO

Dados de múltiplos ensaios clínicos randomizados ou metanálises apontam que o cilostazol (100mg V.O 2x/dia) está indicado como um tratamento eficaz para a melhora dos sintomas e aumento da distância caminhada em pacientes com doença arterial periférica de membros inferiores e claudicação intermitente (na ausência de insuficiência cardíaca). O cilostazol tem propriedades vasodilatadoras e também de inibição plaquetária, mas não se conhece precisamente o seu mecanismo de ação. Um teste terapêutico com cilostazol deve ser considerado em todos os pacientes com claudicação intermitente e limitações das atividades do dia-a-dia (1). Existe pouca informação a respeito da eficácia da inibição plaquetária no tratamento de sintomas de doença arterial periférica. Entretanto, a terapia antiplaquetária está indicada para reduzir o risco de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico ou mortes por causas cardiovasculares em indivíduos com doença arterial periférica aterosclerótica de membros inferiores (1). A aspirina, em doses diárias de 75 a 325mg é recomendada como um agente terapêutico seguro e eficaz (A). Em casos onde haja contraindicação, o clopidogrel (75mg) é uma alternativa à aspirina, (1).

ASSUNTO(S)

apoio ao tratamento médico k92 aterosclerose / doença vascular periférica aspirina doença arterial periférica inibidores da agregação de plaquetas a - estudos experimentais ou observacionais de melhor consistência

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