O uso da sequência T1 em fase e fora de fase da ressonância magnética para a avaliação do osteoma osteoide
AUTOR(ES)
Costa, Flávia Martins, Canella, Clarissa, Vieira, Filipa Gomes, Vianna, Evandro Miguelote, Meohas, Walter, Marchiori, Edson
FONTE
Radiol Bras
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-06
RESUMO
Resumo Objetivo: O objetivo deste estudo foi determinar se a sequência T1 em fase e fora de fase da ressonância magnética (RM) poderia ser útil no diagnóstico de osteoma osteoide em situações nas quais características clínicas e radiológicas são indefinidas. Materiais e Métodos: Este estudo retrospectivo incluiu 17 pacientes submetidos a RM para avaliação do osteoma osteoide. Em todos os pacientes, dois radiologistas musculoesqueléticos registraram, independentemente, as intensidades de sinal em imagens em fase e fora de fase no nidus do tumor, na medula óssea de intensidade anormal ao redor da lesão e na medula óssea de aspecto normal. Para cada região, as relações de intensidade de sinal relativas foram calculadas dividindo os valores na sequência fora de fase pelos valores em fase. Razões relativas > 1 foram consideradas indicativas de lesões neoplásicas. A análise estatística foi realizada para analisar a amostra. A concordância interobservador e intraobservador para cada método de imagem foi avaliada por meio dos coeficientes de correlação intraclasse, segundo o método de Fleiss, e considerou-se um valor > 0,65 para indicar concordância substancial. Resultados: As razões de intensidade de sinal relativa média foram 1,2 (variação: 0,9-1,4) para o nidus e 0,35 (variação: 0,11-0,66) para o tecido circundante. Estes valores diferiram significativamente das relações de sinal-intensidade relativa da medula óssea com aspecto normal (p < 0,05). Conclusão: A sequência em fase e fora de fase da RM mostrou-se útil para o diagnóstico e avaliação do osteoma osteoide.
ASSUNTO(S)
osteoma osteoide ressonância magnética neoplasias de tecido ósseo
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