O trem e os andrajos

AUTOR(ES)
FONTE

Alea

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

Resumo Este trabalho é parte dos esforços de revisão da permanência da tradição no modernismo brasileiro e, mais especificamente, na poesia de Carlos Drummond de Andrade. Para tanto, recorreremos à correspondência do autor e analisaremos um poema de Alguma poesia, “Sabará”. O recorte justifica-se por esse poema nos permitir compreender as primeiras reflexões do autor sobre o patrimônio nacional quando do surgimento de sua obra moderna. Já aí se revela uma especificidade do poeta no que se refere ao tema: o gozo da destruição, que se tornaria fundamental na obra drummondiana, estende-se para o prazer com a contemplação dos andrajos da cidade colonial. Entre a tradição e sua ruína, a escrita de Carlos Drummond de Andrade realiza uma leitura original da história da modernização brasileira. Permite, pois, ao crítico iluminar as relações entre modernismo brasileiro e a escrita da história do Brasil.

ASSUNTO(S)

patrimônio colonial modernismo brasileiro vanguardas carlos drummond de andrade

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