O treinamento de força com e sem o uso da plataforma vibratória é capaz de modular a variabilidade da frequência cardíaca em repouso?

AUTOR(ES)
FONTE

Motriz: rev. educ. fis.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-09

RESUMO

Esse trabalho comparou a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) de repouso antes e após 10 semanas de treinamento de força de grupos que usaram e não usaram a plataforma vibratória. Dezessete homens saudáveis foram divididos nos grupos treinamento de força convencional (TF) ou treinamento de força sobre a plataforma vibratória a frequência de 30 Hz (TF+V30). As mensurações do desempenho de força dinâmica máxima (1-RM) no exercício meio agachamento e da VFC de repouso foram feitas antes e após o programa de treinamento. Ambos os grupos tiveram aumento significante da força no período pós (de 15,1% no grupo TF e de 16,4% no grupo TF+V30), no entanto esse aumento se alterou na mesma magnitude para os dois grupos, não havendo diferença entre eles no desempenho de 1-RM nos períodos pré e pós-treinamento. Não foi observada diferença nas comparações entre os grupos e nas situações pré e pós-treinamento nas análises da VFC de repouso, no entanto a magnitude do effect size foi moderada (ES = 0,50-0,80) para algumas variáveis (intervalo R-R, desvio-padrão da média de todos os intervalos R-R - SDNN, raiz quadrada da média dos quadrados das diferenças entre os intervalos R-R sucessivos - RMSSD, componente de baixa frequência ajustada por meio de logarítmico - InLF e componente de alta frequência ajustada por meio de logarítmico - InHF) no grupo TF+V30 após o período de treinamento. Conclui-se que 10 semanas de treinamento de força com e sem a presença da vibração proporcionou aumento semelhante no desempenho de 1-RM em ambos os grupos e, embora o estímulo adicional da vibração tenha dado indícios de maior atividade vagal analisado por meio do ES, nenhum dos grupos apresentou alteração significante da VFC.

ASSUNTO(S)

vibração sistema nervoso autônomo força muscular

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