O trabalho com consciÃncia fonolÃgica na educaÃÃo infantil e o processo de apropriaÃÃo da escrita pelas crianÃas

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Esta pesquisa, de carÃter longitudinal, teve como objetivo central investigar a relaÃÃo entre consciÃncia fonolÃgica, aquisiÃÃo da linguagem escrita e o efeito do trabalho sistematizado de exploraÃÃo de rimas no processo de apropriaÃÃo do sistema de escrita alfabÃtica com crianÃas em idades de cinco anos. Para o seu desenvolvimento, nos apoiamos na teoria da psicogÃnese da lÃngua escrita, nos estudos de consciÃncia fonolÃgica, nas discussÃes sobre letramento, bem como nos diferentes estudos relacionados Ãs prÃticas pedagÃgicas de alfabetizaÃÃo. Participaram do estudo duas professoras que lecionavam no grupo V, segundo ciclo da EducaÃÃo Infantil da rede municipal de Recife. Como procedimentos metodolÃgicos foram realizados: entrevistas com as docentes, antes do inÃcio das observaÃÃes, a fim de localizarmos as professoras e traÃar um perfil das mesmas. Foi um total de oito observaÃÃes de aulas em cada turma investigada. As aulas foram gravadas em Ãudio e posteriormente transcritas. As crianÃas foram avaliadas em testes como: ditado mudo e cinco atividades relacionadas ao desenvolvimento das habilidades metafonolÃgicas, sendo trÃs de identificaÃÃo dos segmentos sonoros das palavras, quanto ao tamanho, aliteraÃÃo e rima de fonemas e, duas de produÃÃo de palavras com segmentos sonoros iniciais e finais iguais. Os resultados da pesquisa indicaram que a turma A obteve avanÃos em relaÃÃo à turma B, quanto à aquisiÃÃo da escrita, uma vez que a maioria das crianÃas da turma A concluÃram o ano letivo no nÃvel de escrita silÃbica, enquanto que apenas 14% das crianÃas da turma B concluÃram com esse mesmo nÃvel de escrita. No que se refere Ãs habilidades metafonolÃgicas, ao observarmos os acertos das atividades de identificaÃÃo de palavras que rimam ou comparaÃÃo de tamanho de palavras, os percentuais da turma A tambÃm se apresentaram superiores aos da turma B. No entanto, no que diz respeito à identificaÃÃo de sons iniciais, o percentual de acertos se aproximou nas duas turmas, o que pode revelar ser essa habilidade mais fÃcil que as outras. Enfim, constatamos que as prÃticas sistematizadas julgadas por Albuquerque e Morais (2004), de fato propiciam ao aprendiz a interaÃÃo com a lÃngua numa perspectiva reflexiva e de forma lÃdica, aprender brincando, fazendo uso de gÃneros textuais variados e apropriados para crianÃas da EducaÃÃo Infantil

ASSUNTO(S)

educacao educaÃÃo infantil aquisiÃÃo do sistema de escrita alfabÃtica Ãducation infantile consciÃncia fonolÃgica prÃticas de ensino conscience fonologique

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