O "Timed Up and Go" na previsão e explicação de quedas em idosos praticantes de exercícios físicos
AUTOR(ES)
Virtuoso, Janeisa Franck, Gregório, Luis Paulo Perdona, Medeiros, Paulo Adão de, Mazo, Giovana Zarpellon
FONTE
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-07
RESUMO
O teste Timed Up and Go (TUG) clássico e cognitivo é utilizado para identificar idosos propensos a quedas, porém não foram encontrados estudos que comprovem sua associação em idosos praticantes de exercícios físicos. O objetivo deste estudo foi analisar a versão clássica e cognitiva do TUG, na previsão e explicação da ocorrência de quedas, em idosos praticantes de EF. Participaram 82 idosos fisicamente ativos. Foram coletados dados sobre ocorrência de quedas, nos últimos 12 meses, e realizado o teste TUG clássico e o cognitivo por meio da pronúncia de animas enquanto executa o teste. Utilizou-se estatística descritiva e inferencial com nível de significância de 5%. Uma regressão logística binária foi realizada para associar o desfecho (quedas) e o desempenho nos testes. Para identificar os valores preditivos, utilizou-se a Curva ROC. A ocorrência de quedas na amostra foi de 19,5%. Observou-se diferença significativa entre os valores obtidos no TUG clássico e cognitivo (9,0 ±1,9 e 10,0 ±2,2 segundos, respectivamente). Não houve diferença entre idosos com e sem histórico de quedas, em ambos os testes, apesar das médias serem superiores nos idosos com histórico. Na análise de regressão logística, o desempenho de ambas as versões não explicou a ocorrência de quedas. Na curva ROC, o TUG clássico apontou acurácia de 65,3% (p= 0,058) e o TUG cognitivo de 58,1% (p= 0,324). Os testes TUG clássico e cognitivo não se associam com a ocorrência de quedas e devem ser utilizados com cautela para previsão de quedas em idosos praticantes de EF.
ASSUNTO(S)
acidentes por quedas aptidão física exercício idosos
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