O Rio de Janeiro: uma praça desfalcada "dos melhores soldados e oficiais" (séculos XVII-XVIII)

AUTOR(ES)
FONTE

História (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-06

RESUMO

Durante o século XVIII, a cidade do Rio de Janeiro consolidava sua importância como um dos principais entrepostos do Atlântico sul. Para o Rio de Janeiro confluíam também as rotas que traziam metais preciosos, ouro das Minas e prata proveniente do comércio no rio da Prata. O objetivo desse artigo será demonstrar que, não obstante a progressiva importância estratégico-militar da cidade do Rio de Janeiro, as questões relativas a sua defesa vinham a ocupar um papel secundário diante das necessidades político-militares que se impunham tanto ao Sul da Colônia quanto na região das Minas. Verifica-se, entretanto, que tanto a invasão francesa de 1711 quanto a assinatura do Tratado de Paz de Utrecht entre as Coroas Ibéricas vieram a possibilitar uma política que priorizasse a defesa militar da tão estrategicamente situada cidade e porto do Rio de Janeiro. O recorte cronológico do artigo abarca o período compreendido entre o final do século XVII, quando as Capitanias do Sul passaram novamente a ser governadas do Rio de Janeiro, e o início do século XVIII, com o governo de Vahia Monteiro. Como limitação espacial, a América meridional, com especial destaque para o Rio de Janeiro.

ASSUNTO(S)

defesa militar disputa colonial ouro colônia do sacramento

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