O rastreamento para prevenção do câncer de colo do útero deve ser realizado em qual idade?
DATA DE PUBLICAÇÃO
28/01/2020
RESUMO
Há várias evidências de que o rastreamento em mulheres com menos de 25 anos não tem impacto na redução da incidência ou mortalidade por câncer do colo do útero, mesmo após o início da vida sexual (1,2). A definição de quais mulheres devem ser rastreadas tem sido objeto de muitos questionamentos. É consenso que mulheres que nunca tiveram relação sexual não correm risco de câncer do colo do útero por não terem sido expostas ao fator de risco necessário para essa doença: a infecção persistente por tipos oncogênicos do HPV (Papiloma vírus humano). Sendo assim, com base nos estudos, baixa incidência demonstram que o câncer do colo do útero em mulheres jovens com menos de 25 anos seja menos eficiente do que em mulheres mais maduras. Entre 1.301.210 exames citopatológicos realizados em mulheres com menos de 24 anos de idade, em 2013, no Brasil, 0,17% dos exames tiveram resultado de Lesão Intra Epitelial Escamosa de Alto Grau (HSIL) e 0,006% tiveram resultado de câncer ou HSIL não podendo excluir microinvasão(2).
ASSUNTO(S)
neoplasias do colo do Útero/prevenção & controle detecção precoce de câncer prevenção de doenças programas de rastreamento
ACESSO AO ARTIGO
https://aps.bvs.br/aps/por-que-o-rastreamento-do-cancer-de-colo-do-utero-deve-ser-evitado-antes-dos-25-anos/Documentos Relacionados
- Qual a recomendação sobre o teste de Schiller para rastreamento de lesão precursora de câncer de colo de útero?
- Análise espacial dos indicadores pactuados para o rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil
- Rastreamento do câncer do colo do útero em Minas Gerais: avaliação a partir de dados do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO)
- Cobertura do rastreamento do câncer de colo de útero em região de alta incidência
- Rastreamento do câncer do colo do útero em Teresina, Piauí: estudo avaliativo dos dados do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero, 2006-2013