O que há de radical na teoria democrática contemporânea: análise do debate entre ativistas e deliberativos
AUTOR(ES)
Faria, Cláudia Feres
FONTE
Revista Brasileira de Ciências Sociais
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
Este artigo analisa o debate estruturado no interior do campo teórico dos democratas radicais em torno das possibilidades inclusivas das democracias contemporâneas. Se, de um lado, é possível afirmar que ativistas e deliberativos se identificam em relação ao endosso e, simultaneamente, aos limites da democracia liberal contemporânea, de outro, é patente que eles divergem quanto aos melhores mecanismos para radicalizá-la. Embora a defesa da ampliação da participação, assim como o anseio por mais deliberação não constituam uma novidade para a teoria social e política; em um contexto sociopolítico radicalmente diferente, marcado pela extensão universal do sufrágio, pela presença crescente de desarcordos profundos e pela progressiva restrição aos espaços deliberativos, tal debate configura-se uma novidade que merece ser analisada.
ASSUNTO(S)
democracia radical participação deliberação inclusão política
Documentos Relacionados
- Ser avó na família contemporânea: que jeito é esse?
- Globalização, reforma do estado e teoria democrática contemporânea
- O devoir de mémoire na França contemporânea: entre a memória, história, legislação e direitos
- O QUÊ HÁ DE ESPECIFICAMENTE SOCIOLÓGICO NA TEORIA DO RECONHECIMENTO DE AXEL HONNETH?
- O mosaico do trabalho na sociedade contemporânea: persistências e inovações