O programa de controle da esquistossomose em dois municípios da zona da mata de Pernambuco: uma análise de implantação

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-11

RESUMO

OBJETIVOS: conhecer os fatores intervenientes na variação do grau de implantação (GI) do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE) em dois municípios de Pernambuco. MÉTODOS: análise de implantação, que avaliou a influência do contexto no GI do PCE. Utilizaram-se questionários estruturados que foram aplicados aos coordenadores do PCE, aos secretários de saúde, coordenadores e agentes de saúde ambiental. Também foram pesquisados registros oficiais e realizou-se observação direta. Empregou-se um sistema de escores que classificou o GI do PCE em implantado (90 a 100 pontos), parcialmente implantado (60 a 89 pontos) e não implantado (< 59). RESULTADOS: GI do PCE no município 1 foi 'não implantado' (52,85 pontos) e no município 2 foi 'parcialmente implantado' (63,65 pontos). Os principais empecilhos para a implantação das ações de controle da esquistossomose foram pouco conhecimento sobre o funcionamento do PCE, planejamento precário das ações de controle, pouca prioridade dada ao programa, e estrutura insuficiente, não contemplação de ações de controle em instrumentos de gestão e centralização de ações. CONCLUSÕES: há necessidade de repensar o controle da esquistossomose considerando a descentralização das ações sob a perspectiva da integralidade e equidade, visando superar paradigmas.

ASSUNTO(S)

esquistossomose mansoni avaliação de programas política de saúde

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