O perfil da hanseníase em uma área endêmica do nordeste do Brasil, 1996-2005: atividade de suporte de uma Organização Não Governamental

AUTOR(ES)
FONTE

Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-12

RESUMO

Para avaliar a atividade da sustentação fornecida por Organizações Não Governamentais (ONG)na luta contra a hanseníase, o perfil epidemiológico da doença em uma cidade é comparado ao perfil do todo Estado do Piauí. A tendência temporal da taxa de detecção é de aumento em Picos (p=0,010), e nos últimos dois anos de observação estava acima de 8 para 10.000 habitantes, duas vezes maior do que o limiar de hiperendemicidade (4 para 10.000). Como varia paralelamente com a redução da hanseníase nas crianças (p=0,053) e a diminuição da proporção de casos novos com grau 2 de incapacidade (p<0.001), o incremento no tempo da taxa de detecção pode ser atribuído mais à maior intensidade da atividade de detecção do que à expansão da endemicidade. Os indicadores de eliminação da hanseníase têm uma tendência no tempo mais favorável na cidade do que no Estado do Piauí, sugerindo que o ONG fosse útil na batalha para o controle da hanseníase.

ASSUNTO(S)

hanseníase indicadores de eliminação da hanseníase taxa de detecção prevalência percentual de pacientes multibacilares

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