O perfil da hanseníase em uma área endêmica do nordeste do Brasil, 1996-2005: atividade de suporte de uma Organização Não Governamental
AUTOR(ES)
Mastrangelo, Giuseppe, Scoizzato, Luca, Fadda, Emanuela, Silva, Gilberto Valentim da, Santos, Luimar De Jesus, Cegolon, Luca
FONTE
Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-12
RESUMO
Para avaliar a atividade da sustentação fornecida por Organizações Não Governamentais (ONG)na luta contra a hanseníase, o perfil epidemiológico da doença em uma cidade é comparado ao perfil do todo Estado do Piauí. A tendência temporal da taxa de detecção é de aumento em Picos (p=0,010), e nos últimos dois anos de observação estava acima de 8 para 10.000 habitantes, duas vezes maior do que o limiar de hiperendemicidade (4 para 10.000). Como varia paralelamente com a redução da hanseníase nas crianças (p=0,053) e a diminuição da proporção de casos novos com grau 2 de incapacidade (p<0.001), o incremento no tempo da taxa de detecção pode ser atribuído mais à maior intensidade da atividade de detecção do que à expansão da endemicidade. Os indicadores de eliminação da hanseníase têm uma tendência no tempo mais favorável na cidade do que no Estado do Piauí, sugerindo que o ONG fosse útil na batalha para o controle da hanseníase.
ASSUNTO(S)
hanseníase indicadores de eliminação da hanseníase taxa de detecção prevalência percentual de pacientes multibacilares
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